
Você já se pegou pensando por que algumas mulheres quase não sentem os efeitos da perimenopausa e da menopausa, enquanto outras sofrem com ondas de calor, insônia, cansaço extremo e tantos outros sintomas?
Isso acontece porque cada corpo tem uma capacidade diferente de se adaptar à queda hormonal – e essa resposta depende de vários fatores.
Sensibilidade dos receptores hormonais – Algumas mulheres nascem com uma resposta mais eficiente dos receptores de estrogênio, o que reduz o impacto da queda desse hormônio.
Alimentação e estilo de vida – Quem mantém uma alimentação anti-inflamatória, rica em fitoestrógenos (como linhaça, gergelim e soja orgânica), consome proteínas suficientes e pratica atividade física regularmente tende a sentir menos os efeitos dessa transição.
Saúde do fígado e do intestino – O estrogênio precisa ser metabolizado e eliminado corretamente. Se o fígado está sobrecarregado e o intestino não funciona bem, ele pode ser "reciclado" de forma desregulada, intensificando os sintomas.
Equilíbrio metabólico e inflamação – Mulheres com resistência à insulina, inflamação crônica ou altos níveis de estresse oxidativo costumam ter uma transição mais difícil, já que esses fatores aumentam o desequilíbrio hormonal.
Resiliência do eixo adrenal – Após a queda do estrogênio e da progesterona, as suprarrenais assumem parte da produção hormonal. Se esse eixo já está sobrecarregado pelo estresse e pelo excesso de cortisol, a adaptação pode ser ainda mais desafiadora.
Isso significa que o estrogênio não é apenas um hormônio da fertilidade – ele regula diversos sistemas do corpo feminino. Quando ele cai, o organismo perde um dos seus principais mecanismos de equilíbrio, e é por isso que algumas mulheres sentem tanto essa mudança.
Mas a boa notícia é que há muito o que pode ser feito! Pequenas mudanças na alimentação, no estilo de vida e no gerenciamento do estresse fazem toda a diferença!