Estufamento abdominal e excesso de gases? Conheça um dos grandes vilões...

Hoje eu queria conversar com as mulheres que sofrem com estufamento abdominal, excesso de gases e intestino desregulado.

 


Você sabia que os alimentos industrializados, principalmente os ultraprocessados podem ser os grandes vilões de grande parte dos seus sintomas?

 


E quer saber o porquê? Porque nosso sistema gastrointestinal foi programado para digerir e metabolizar substâncias provenientes de comida verdadeira, que veio da natureza. Ou seja, temos enzimas digestivas e “inteligência” em nossa flora intestinal para quebrar esses alimentos.

 


Mas sabe o que acontece quando nossa flora intestinal se depara com substâncias sintéticas que ela não reconhece e não tem capacidade para metabolizar? 

 


Ela fermenta! Sim… fermenta tudo aquilo que não consegue quebrar rapidamente, numa tentativa de fazer o seu trabalho…

 

Então deixa eu te explicar melhor. Sabe aqueles corantes, acidulantes, conservantes, espessantes e todos os “antes” que estão nos ingredientes dos alimentos industrializados, fast food e comidas de pacotinho? Então… Como as nossas bactérias intestinais (que são as responsáveis pela quebra e absorção dos nutrientes de tudo aquilo que comemos) não conseguem reconhecer essas substâncias, elas as “fermentam” numa “tentativa desesperada" para digeri-las.

 


Daí, na prática, essa fermentação é sinônimo estufamento e gases! E se esse consumo for recorrente, isso pode se transformar em uma disbiose intestinal, ou seja, seu intestino terá mais bactérias ruins do que bactérias boas.

 


Depois disso, quando já existe uma disbiose intestinal instalada, mesmo que a pessoa reduza seu consumo de alimentos ultraprocessados num primeiro momento, ela ainda continuará a sofrer com esses sintomas.

 


“Mas e aí Carla, o que eu devo fazer?”

 


O primeiro passo é exatamente esse, entender que por mais práticos que os alimentos industrializados sejam, eles nos fazem pagar um preço alto no médio e longo prazo, ou seja, reduzir ao máximo o seu consumo é o melhor caminho.

 


E, depois disso, tenha paciência e invista seriamente em incluir mais comida caseira em sua alimentação, com variedade e equilíbrio.

 

Foque em:

  • Vegetais de cores variadas (e não apenas na saladinha de alface e tomate...). Aposte nas cores vibrantes!
  • Proteínas animais de boa procedência, como bois de pasto, galinhas caipiras e peixes selvagens;
  • Proteínas vegetais preparadas corretamente, caso você não tenha desconforto gástrico com elas, ou seja, cozinhe seus feijões, lentilhas e ervilhas com folhas de louro, sempre deixando-as de molho em média por 24 horas e trocando a água de 2 a 3 vezes ao dia;
  • Gorduras boas e anti-inflamatórias como o azeite de oliva, avocado, manteiga ghee, nozes, sementes e castanhas;
  • Ervas e temperos curativos que ajudam a sua digestão: gengibre, canela, açafrão, hortelã, alecrim, vinagre de maçã, entre outros.

 


E por favor... fuja dos óleos refinados de canola, soja, girassol, palma... que são extremamente inflamatórios para o seu corpo...

 


Lembre-se que sua flora intestinal atual é o reflexo de como você tem se alimentado ao longo de sua vida, ou seja, ela não foi criada de um dia para outro. Da mesma forma, para modificá-la você também precisará ser persistente e consistente na inclusão de comida de verdade, sem o excesso das substâncias sintéticas e dos óleo inflamatórios presentes nos ultraprocessados.

 


E se quiser saber mais sobre esse assunto e sobre um estudo super bacana sobre isso, te convido a assistir ao meu novo vídeo no meu canal do Youtube, onde eu te explico mais detalhadamente os perigos dos alimentos ultraprocessados.

 


Para assistir ao vídeo, é só clicar aqui.

 

E se tiver dúvidas sobre esse assunto e quiser se comunicar comigo, basta me escrever que eu terei o maior prazer em te ajudar.

 

Um grande beijo e  fique bem!

 

Carla